quinta-feira, 13 de março de 2008

A minha língua como outra

- Já te vais? És mesmo cavalo branco! Eu não ouvi essa sorte!

(Gritou em perdigotos de sarcasmo um funcionário da Câmara, de meia idade, hoje, numa rua de Lisboa, a um desbotado transeunte de barba branca acanhada que ficara por um bocado a observar o trabalho do primeiro. É engraçado como a nossa própria língua materna, consoante o uso, nos pode por vezes parecer meio ininteligível quanto ao sentido...)

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