domingo, 18 de novembro de 2007

“O vizinho anti-tabágico” ou “Neighbour of the beast” (ainda não escolhi)

Em termos de campanhas contra o tabagismo, para prevenir ou para abandonar o vício, se há coisa que resulta comigo não são os avisos alarmantes nos maços de tabaco; não são os convincentes anúncios, financiados pela UE, de sujeitos a soprar artefactos carnavalescos; não é a publicidade das curas milagrosas que frisa sempre os aspectos negativos com palavras-chave a bold como "IMPOTÊNCIA", "EJACULAÇÃO PRECOCE" (e até outras ainda mais desagradáveis mas, por vezes, ironicamente, menos persuasivas); não é a imparável escalada de preços do maço de tabaco… nada disso.

O que resulta mesmo comigo são os ataques de tosse nocturnos do meu vizinho do lado... Meu Deus, aquele ribombar cavernoso de brônquios faz-me sempre sentir que vivo paredes-meias com o Balrog das Minas de Moria! Desconfio que, por vezes, quando ele ribomba e estrondeia até perco duas ou três gotinhas com o medo... e volta, não volta lá dou por mim de lanterna a apontar para a parede à procura de danos estruturais irreversíveis...

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